Valor do IGP-M marca queda de 3,18%

Atualizado em 11/01/2024 as 11:35
Tempo de leitura: 5min aprox.

Compartilhe

Este artigo explora a dinâmica do valor do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) no contexto atual do mercado imobiliário. Focado em profissionais do setor, o texto oferece insights valiosos sobre como interpretar e lidar com as variações desse índice. Ideal para quem busca entender a relação entre o IGP-M e os desafios do mercado imobiliário.

Após um aumento significativo de 23,1% em 2020, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) experimentou uma retração notável de 3,18% no ano seguinte, conforme apontado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esta variação, a menor já registrada na série histórica do índice, tem implicações profundas no mercado imobiliário, um setor particularmente sensível a tais oscilações.

Como isso afeta a vida dos corretores e imobiliárias?

O IGP-M, frequentemente referido como a “inflação do aluguel”, é um indicador crucial nos cálculos de reajustes anuais de contratos de aluguel. No entanto, é importante notar que essa queda no índice não necessariamente se traduz em redução nos preços dos aluguéis. Apesar dos aumentos significativos nos últimos anos, nem sempre esses ajustes são integralmente repassados aos locatários. O mercado, então, passa por um processo de reequilíbrio, segundo especialistas.

A regulação dos preços de aluguel é determinada, a princípio, pelo mercado de oferta e demanda. A negociação direta entre locadores e locatários, facilitada pelos corretores, visa equilibrar os interesses de ambas as partes. Esse equilíbrio é crucial para um mercado imobiliário saudável e funcional, especialmente para corretores e imobiliárias, que buscam mediar estas relações de forma justa e eficiente.

O que compõe o IGP-M?

O IGP-M é composto por três grupos de preços: insumos para o produtor rural, para o consumidor e à construção civil. Em 2023, observou-se uma variação significativa nesses componentes. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve um recuo de 5%, impactado principalmente por itens como soja, milho e óleo diesel. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 3,4%, influenciado por itens como gasolina, plano de saúde e aluguel residencial. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) fechou o ano com alta de 3,32%.

Para profissionais do mercado imobiliário, compreender as nuances do IGP-M e seu impacto no mercado imobiliário é fundamental. Enquanto o índice oferece uma orientação geral, o mercado local e as condições específicas de cada imóvel e região desempenham um papel crucial na determinação dos preços de aluguel e venda. O desafio para esses profissionais é equilibrar o conhecimento técnico com as realidades do mercado, sempre visando atender às necessidades e expectativas de seus clientes.

Como se preparar?

Em resumo, enquanto o IGP-M oferece um panorama geral, o mercado imobiliário é influenciado por uma gama de fatores locais e específicos. Para corretores e imobiliárias, o desafio é navegar neste cenário complexo, equilibrando as demandas do mercado com as necessidades de seus clientes. Assim, a compreensão aprofundada do valor do IGP-M e sua aplicação prática no mercado imobiliário torna-se uma ferramenta valiosa para corretores de imóveis iniciantes e imobiliárias na busca pelo sucesso e estabilidade neste setor dinâmico.

Gostou deste conteúdo? Se inscreva em nossa newsletter e não perca mais nenhuma novidade do mercado!

 

O que achou do nosso conteudo?