Quanto ganha um corretor de imóveis?
Kenlo
Conteúdo criado por humano
07 mar, 18 | Leitura: 12min
Atualizado em: 05/05/2022
Kenlo
Conteúdo criado por humano
07 mar, 18 | Leitura: 12min
Atualizado em: 05/05/2022
Conhecido por ser um dos segmentos mais estáveis, independentemente de qual seja o cenário financeiro do momento, a procura pela área de corretagem de transações imobiliárias tem tido crescentes demandas todos os anos.
Isso acontece porque o mercado imobiliário pode ser bastante lucrativo para quem consegue descobrir a melhor estratégia para captar clientes e fechar contratos. Mas o que viria a ser bastante lucrativo?
Essa é uma dúvida muito comum de muitas pessoas: afinal de contas, quanto ganha um corretor de imóveis? Se você quiser esclarecer essa questão de uma vez por todas, continue lendo nosso post!
Os 2 principais fatores que contribuem para os ganhos de um corretor de imóveis são a comissão e a taxa de corretagem. O corretor autônomo pode receber entre 5 e 8% do valor do imóvel no caso de compra e venda, sendo essa a sua remuneração.
Assim, um corretor que vende um imóvel de 100 mil reais e que pratique a taxa mais comum, de 6%, ganha 6 mil reais com essa transação. Já um corretor que atua em parceria com uma imobiliária ganha, na verdade, meia comissão. Isso porque a taxa de corretagem é dividida entre os diferentes níveis, em geral ficando em 2% líquidos sobre o valor dos imóveis.
Graças a essa característica, os profissionais da área precisam ter em mente que o valor dos imóveis impacta diretamente na remuneração. Imagine, por exemplo, um corretor autônomo que vende um imóvel de 200 mil reais. Nesse caso, receberá, em média, 12 mil pela venda realizada.
Ao mesmo tempo, considerando um corretor parceiro de imobiliária, que por mais que tenha uma comissão menor, acaba vendendo um imóvel de 800 mil reais. Nesse caso, recebe 16 mil de remuneração. Assim, mesmo com uma taxa menor, o valor do imóvel permite que ele ganhe mais.
Aqui entra mais uma variável: a quantidade de negócios fechados pelo corretor ao longo de um mês. Um corretor autônomo que fecha cinco vendas de imóveis de 100 mil reais por mês, por exemplo, ganha 30 mil reais. Ao mesmo tempo, um corretor que faz uma única venda de 400 mil no mesmo período, recebe 24 mil reais.
A lógica é mais que simples: quanto mais contratos o corretor consegue fechar, maior é seu recebimento, o que significa que, muitas vezes, pode valer mais a pena investir em uma carteira de clientes com contratos menores, mas que apareçam em maior volume.
Por isso, podemos concluir que o fato compensador não é quantidade de propriedades vendas, mas sim qualidade nas vendas dos imóveis em questão.
E indo além da venda em si, na profissão corretor de imóveis também há a possibilidade de ganhar em cima de outros contratos. No caso de locação de imóveis, por exemplo, o corretor pode cobrar até o valor inteiro do primeiro aluguel ou receber uma porcentagem do valor mensal. No caso da administração de imóveis, o corretor pode receber um valor entre 5 e 10% do valor recebido pelo aluguel e outros encargos.
Assim, a taxa de corretagem não se aplica apenas aos contratos de compra e venda, mas também a outras modalidades do mercado imobiliário, agregando aos ganhos desse profissional.
Quanto um corretor de imóveis ganha depende basicamente dos imóveis que ele vende, aluga ou administra, bem como da quantidade de contratos que fecha. Sobre cada contrato é possível receber taxa de corretagem ou de administração. No fim das contas, esses ganhos se somam para formar a renda desse profissional.
De uma maneira geral, segundo o CRECI de São Paulo, a comissão do corretor imobiliário é de cerca de 6%. No entanto, ela pode variar de acordo com o tipo do imóvel em questão.
Segundo a tabela do CRECI-SP, a comissão para venda pode variar de 6% a 8% em imóveis industriais ou urbanos. Para imóveis rurais, a variação fica entre 6% e 10%. E 5% para vendas judiciais.
Enquanto nos casos de locações, a comissão deve corresponder ao valor de um aluguel, sendo, em geral, o primeiro. Nos casos de locações por temporada com prazo de até três meses (90 dias), a comissão deve equivaler a 30% do valor recebido pelo locador.
Vale ressaltar, ainda, que existe a comissão para gerenciamento e administração de imóveis, sendo de 8% a 10% sobre o valor do aluguel mais os encargos recebidos (nunca inferiores a R$ 50,00) e de 5% a 10% para clientes que tenham uma cartela imobiliária, comprovadamente, superior a R$ 100 mil por mês.
No caso da administração de condomínios, a comissão deve ficar em torno de 5% a 10% sobre o valor arrecadado por mês, sendo o piso R$ 850,00.
A tabela distingue comissões que também variam de acordo com imóveis novos ou antigos. Por exemplo, na venda de empreendimentos imobiliários, a porcentagem pode ter variação entre 4 a 6%. Nos casos de imóveis antigos, a comissão deve ser fixada em 6%.
Lembrando que a tabela contempla ainda mais casos, como a intermediação de cotas de consórcio imobiliário, a autorização expressa para procura de imóveis e o SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), além de pareceres e serviços.
O corretor de imóveis autônomo, que tem parceria com uma imobiliária ou com outros corretores autônomos, pode beneficiar-se ao fazer a captação de imóveis. Os profissionais podem vender um imóvel para o portfólio de ofertas de uma imobiliária, para que outro corretor consiga realizar a venda.
Geralmente, ceder a captação de imóveis dá direito a um percentual sobre a venda, ou, no caso de locações, parte do primeiro aluguel pode ir para o profissional que fez a captação.
Mas isso não é regra, tudo depende da proximidade da parceria do corretor autônomo com a imobiliária ou com os outros corretores. Se for benéfico para ambas as partes, é possível conversar e dividir a comissão meio a meio.
O corretor imobiliário que se enquadra na categoria de autônomo, segundo as próprias regras da CLT, não deve considerar o que ganha como um salário. Entretanto, existem casos em que um corretor pode ter sua carteira assinada por uma imobiliária, recebendo salários fixos e comissões pelas vendas intermediadas e concretizadas.
Ainda nesse caso, a comissão precisa respeitar a tabela estabelecida pelo CRECI, nunca ultrapassando os percentuais definidos pelo órgão.
Para saber o que vale mais a pena, deve-se considerar que a comissão de corretagem para o profissional que trabalha para uma imobiliária pode ser dividida entre ele e a empresa, mantendo sua porcentagem abaixo dos 6%, por exemplo.
Isso pode ocorrer, principalmente, pelo fato de uma única transação poder ter o envolvimento de mais do que um corretor, portanto a imobiliária se torna obrigada a repassar uma parte da comissão para todos os que se envolveram na negociação.
Não é nenhuma novidade que este é um mercado bastante amplo e que oferece oportunidade de ganhos ilimitados, não é verdade? Porém, é preciso ter bastante disciplina e saber se planejar para aproveitar até mesmo as oscilações na economia, além de compreender o momento correto para mudar suas estratégias. Caso contrário, as comissões podem não atingir os objetivos almejados.
Pense na venda de um imóvel de R$ 120 mil com uma comissão a 6%. O ganho representará R$ 7,2 mil, correto? Caso o corretor venda outro imóvel no valor de R$ 250 mil, sua parte será de R$ 15 mil.
Caso o profissional consiga realizar ao menos duas vendas de apartamentos nessa faixa de valores, seu ganho mensal será de aproximadamente R$ 22,2 mil. É claro que talvez nem todo mês seja possível fazer vendas assim, por isso é imprescindível fazer um planejamento consistente.
A ideia é tentar multiplicar o valor das comissões o máximo possível e em hipótese alguma acomodar-se por um cenário econômico que aparente estabilidade.
O profissional de corretagem de imóveis precisa estar sempre pronto para atuar em qualquer frente do mercado, seja na administração de condomínios e aluguéis, avaliação de imóveis ou na elaboração de contratos, diversificando os seus ganhos e multiplicando suas comissões.
Atualmente, a tecnologia se mostra presente nos mais variados segmentos do mercado, tornando desde pequenos empreendedores a grandes corporações cada vez mais competitivas.
Dado esse contexto, o corretor de imóveis que pretende garantir uma posição de destaque entre os seus concorrentes precisa se preparar para lidar com as novas demandas e as necessidades da modernidade. Estamos nos referindo aos investimentos em tecnologia.
A tecnologia proporciona recursos e ferramentas que podem tornar o trabalho do profissional de corretagem de imóveis muito mais prático, seguro e assertivo. Pode-se, por exemplo, substituir visitas pessoais por meio de softwares e aplicativos de troca de mensagens e videoconferências.
Hoje em dia, existem plataformas imobiliárias em que o corretor pode disponibilizar os seus imóveis, fornecendo informações e fotos atrativas para que seu poder de alcance seja exponencialmente ampliado.
Por fim, vale ressaltar a importância dos softwares de gestão imobiliária que permitem uma organização mais precisa a respeito da cartela de clientes e dados dos imóveis, além de realizarem o gerenciamento das finanças. Tudo isso é integrado em um único sistema para evitar complicações e tornar o trabalho mais prático.
Dessa forma se torna muito mais fácil saber quanto ganha um corretor de imóveis e se planejar para aumentar as vendas por meio da captação de novos clientes e gerenciamento das estratégias.
Nem é tão complicado quanto você achava, não é mesmo? Mas será que ainda ficou alguma dúvida sobre os rendimentos de um corretor de imóveis? Deixe seu comentário e participe!
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