Vender ou alugar um imóvel? Ajude seu cliente a tomar essa decisão
Kenlo
Conteúdo criado por humano
16 jul, 18 | Leitura: 9min
Atualizado em: 03/05/2022
Kenlo
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16 jul, 18 | Leitura: 9min
Atualizado em: 03/05/2022
A instabilidade econômica que o país atravessa empurra todos para uma realidade de incerteza e o mercado imobiliário não fica de fora desse cenário. Quem é proprietário ou investidor se depara com uma dúvida: vender ou alugar um imóvel, qual o melhor negócio?
E é muito comum que o cliente procure, com o corretor de imóveis, orientações para tomar essa decisão. Neste post, vamos falar de alguns pontos que precisam ser analisados cuidadosamente nessa hora.
Confira nossas dicas e verifique como você pode auxiliar seus clientes!
A definição sobre se é melhor vender ou alugar um imóvel deve ser baseada nos anseios e nas expectativas do proprietário e na situação atual do mercado. Por isso, o primeiro passo deve ser municiar-se de boas informações.
Aqui, o papel do corretor de imóveis ou da imobiliária é muito importante. É essencial reunir o maior número de dados relevantes sobre a unidade, o local onde ela está localizada e o comportamento do mercado imobiliário na região.
Trata-se de um bairro em crescimento? Ele tem um perfil residencial ou comercial? Há previsão de novos investimentos na região? Todos esses aspectos são importantes para informar o cliente e passar a ele segurança no que se refere às suas orientações.
Um ponto que deve ser analisado na hora de se decidir entre vender ou alugar um imóvel diz respeito à necessidade do proprietário de se capitalizar.
Caso ele precise de dinheiro com mais urgência ou em valores mais elevados, a venda é a opção mais eficaz. Porém, quando não se está tão pressionado e há margem para aguardar algum tempo para lucrar, o aluguel deve ser considerado.
A partir das informações que citamos na primeira dica, analise o potencial de valorização do imóvel em questão. Se o bairro ou a região onde ele se localiza tiver boas perspectivas de crescimento, aposte no aluguel. Essa será uma forma de manter um patrimônio com boas perspectivas de lucro no futuro e com algum rendimento no presente.
Se a pretensão é vender o imóvel, é preciso tomar alguns cuidados para conseguir um bom negócio. A avaliação está muito abaixo do quanto você acredita que ele realmente vale? De que forma pretende investir o dinheiro da venda e, principalmente, que retorno é possível obter?
Em alguns casos, vender o imóvel e investir o dinheiro no mercado financeiro, por exemplo, pode ser um bom negócio. Uma forma de analisar esse aspecto é calcular a chamada taxa de aluguel, que é a relação entre o preço do imóvel e o valor de aluguel que se pode obter com ele.
Um imóvel que vale R$ 250 mil, por exemplo, e é alugado por R$ 1 mil tem uma taxa de aluguel de 0,4% — remuneração que pode ser superada no mercado financeiro. Ou seja: vender o imóvel e investir os R$ 250 mil será, nessa situação, um melhor negócio, mais rentável do que a locação.
Além disso, o imóvel alugado pode perder valor ou exigir investimentos em reformas. Por essa razão, especialistas no mercado imobiliário consideram vantajosa a locação apenas quando a taxa de aluguel for próxima de 0,8%.
Essa estratégia pode valer, inclusive, para o imóvel utilizado para moradia própria. Muita gente está trocando a casa própria pelo aluguel, aproveitando o valor da venda para realizar outros investimentos.
Se a escolha for pelo aluguel, lembre o cliente de que a locação implica alguns custos para o proprietário, mesmo que o imóvel permaneça sempre ocupado. Determinados itens de manutenção ou reforma da unidade e alguns impostos e taxas de administração ficarão por conta do dono, e não do inquilino.
Esses custos devem ser considerados na hora de definir o valor do aluguel, em uma análise sempre ponderada com as demais ofertas do mercado de locação para imóveis similares. Afinal, caso o proprietário conclua que, para ter um negócio rentável, deverá cobrar um valor mais elevado, com certeza terá dificuldades de encontrar um locador.
A demora em conseguir alugar o imóvel é um dos maiores riscos de quem opta pela locação. Com o imóvel vazio, além de não contar com aquela renda, o proprietário ainda terá que bancar as despesas comuns, como o IPTU e o condomínio da unidade, que seriam de responsabilidade do inquilino.
Além do mais, o aluguel apresenta outros riscos que também devem constar nos planos. Um deles é a inadimplência por parte do locatário, o que pode render dor de cabeça.
Considere também que, durante a vigência do contrato de locação — celebrado, em geral, por um prazo de 30 meses —, dificilmente o proprietário conseguirá reaver o seu imóvel em caso de necessidade. Nesse aspecto, o inquilino encontra uma forte proteção na legislação. Se o proprietário não puder esperar o prazo do acordo, terá que desembolsar valores com a rescisão contratual.
O gerenciamento do aluguel exige um certo envolvimento por parte do proprietário que também deve ser considerado na hora de escolher qual o melhor negócio.
Mesmo quando conta com o auxílio de uma administradora de aluguéis, em alguns momentos o proprietário terá de participar do processo e das negociações com o inquilino. Em alguns casos, esse gerenciamento pode exigir pouco envolvimento e, em outros, mais participação do proprietário.
A escolha entre vender ou alugar um imóvel deve ser amadurecida a partir de uma criteriosa análise do mercado imobiliário. Municiar o cliente com essas informações é uma tarefa que exige muito cuidado por parte do corretor e da imobiliária.
O sucesso no negócio — e a consequente satisfação do cliente — pode deixar uma porta aberta para futuras transações. Sendo assim, seja criterioso nessa assessoria e tenha em mente que conhecer as oscilações do mercado é essencial.
Agora que você aprendeu um pouco mais sobre como ajudar o seu cliente quando se trata de vender ou alugar um móvel, que tal ajudar a si mesmo conhecendo e utilizando o inGaia Locação? Nele você tem tudo o que precisa para realizar a gestão dos seus contratos de aluguel e financeiro completo para sua imobiliária.
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