Uma nova visão sobre o papel das imobiliárias no mundo das PropTechs
Mickael Malka
Conteúdo criado por humano
25 mar, 20 | Leitura: 4min
Atualizado em: 16/04/2021
Mickael Malka
Conteúdo criado por humano
25 mar, 20 | Leitura: 4min
Atualizado em: 16/04/2021
Um imóvel é o sonho de muita gente e o segmento de usados é onde a maioria das pessoas conquista a casa própria. A inGaia, considerada uma das principais PropTechs do Brasil, possui o maior banco de dados do mercado secundário, ou seja, imóveis residenciais usados, o que nos garante propriedade para falar sobre o assunto.
Podemos dizer que existem 5 ambientes distintos caracterizados por empresas de informação e tecnologia para o setor.
O primeiro é composto por imobiliárias tradicionais, que possuem um grande conhecimento regional e, segundo o CRECI, são hoje 40 mil CNPJs no Brasil e 400 mil corretores, mas acreditamos que apenas 60% são realmente ativos.
A segunda parte é formada por portais, onde as imobiliárias tiram cerca de 40% de seus leads ainda não qualificados. Aqui temos nomes como Viva Real, ZAP, Imóvel Web e OLX, alimentados por em média 50% das imobiliárias do ecossistema inGaia, nos transformando no maior integrador, com mais de 3 milhões de anúncios em mais de 55 portais.
Um terceiro ambiente reúne de um lado, CRMs para gestão de leads e anúncios com uma grande base de dados, atividades de corretores, interessados e proprietários inseridos na intermediação de venda e locação, um mercado com cerca de 80 empresas, liderado por nós, com 20% das imobiliárias ativas do país. Do outro, ERPs utilizados na gestão financeira e administração de aluguéis, onde também saímos na frente com mais de 2 mil clientes. No meio disto, temos os sites das imobiliárias que juntos representam uma das maiores audiências digitais do setor imobiliário, com 7 milhões de visitas únicas por mês.
O quarto engloba imobiliárias e plataformas digitais que se posicionam como disruptores no mercado. “Unicórnios” por conta de um significante aumento de capital, essas empresas ainda precisam validar suas realidades econômicas, mas graças a elas o mercado está se movimentando. Alguns exemplos são Quinto Andar, com uma proposta de desburocratização do mercado de aluguel, e Loft, trazendo o i-buyer para o Brasil.
Por último, temos um nicho variado, onde fintechs e prestadores de serviços oferecem soluções diversas geralmente para originação de produtos financeiros como: crédito imobiliário, home equity e adiantamento de recebíveis.
Tudo isso é o que dá forma ao grande mundo das proptechs, um mercado em constante evolução, com modelos disruptivos, mas ainda não suficientes para descaracterizar a importância do corretor como intermediador principal. A inGaia, por sua vez, vem há 10 anos colocando o corretor como peça-chave, desenvolvendo soluções tecnológicas para empoderar o mercado.
*Esse artigo foi escrito antes da crise do COVID-19. Nada muda. Alguns players vão sumir, outros vão ficar e, quem resistir vai precisar prover serviços para este mercado que voltará a crescer. Muitos artigos falam de transações 100% digitais, já nós pensamos que sim, o mercado vai evoluir rapidamente para desburocratização dos processos transacionais, mas numa crise forte de confiança, o papel de corretor como consultor, com forte relacionamento com seus clientes e conhecimento local do mercado, mais do que nunca o tornará peça chave na transação imobiliária. Nós na inGaia, nas próximas semanas, vamos lançar uma série de produtos e serviços para auxiliar e transformar nossa base de corretores, ajudando-os a superar essa crise.
Fonte: Distrito
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