Como a crise afeta o mercado imobiliário?
Kenlo
Conteúdo criado por humano
17 jun, 16 | Leitura: 4min
Atualizado em: 01/06/2020
Kenlo
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Atualizado em: 01/06/2020
A instabilidade econômica brasileira se tornou um dos assuntos mais debatidos do momento, desde conversas entre amigos até nas manchetes de jornais. Apesar de ser um assunto tão popular, não faltam dúvidas sobre como essa situação pode afetar diretamente o mercado, especialmente o setor imobiliário.
Em momento de crise os consumidores tornam-se mais conservadores e inseguros quanto ao mercado imobiliário, o que gera mudanças práticas na rotina dos corretores. De acordo com dados divulgados na Folha de São Paulo, a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) indica que em 2015 tivemos 15.064 lançamentos, contra os 33.955 em 2014. A venda de imóveis também apresentou queda, de 21.576 em 2014 para 14.810 unidades vendidas em 2015.
Um dos fatores que afetaram diretamente o mercado imobiliário no último ano foram as mudanças nas regras de financiamento dos bancos públicos, que restringiram a oferta de crédito. A Caixa, por exemplo, recuou para 70% o total de financiamento de imóveis novos, contra 90% anteriormente, enquanto para imóveis usados o valor para financiamento pode ser no máximo de 50%. Além disso, há menos possibilidade de negociações e aumento de taxas, o que causa ainda mais receio dos futuros compradores.
Com o avanço da instabilidade econômica, o risco de inadimplência também cresceu: o SPC divulgou que 56,5 milhões de brasileiros estão com o nome sujo e não conseguem pagar suas dúvidas no último ano, inclusive com o aumento de 13,31% de brasileiros que atrasam o pagamento de contas básicas, como água e luz.
Apesar dessa situação atual assustar os brasileiros, é importante lembrar que o país já passou por momentos similares no passado. Os mais jovens podem não ter vivenciado, mas quem passou pelas décadas de 80 e 90 no Brasil deve recordar o aumento da inflação e os momentos de crise que só começaram a serem revertidos em 1994 com o lançamento do Plano Real, um dos pilares da estabilidade econômica das décadas seguintes.
Não é primeira vez que o mercado brasileiro precisa se reajustar e adotar novas estratégias. Especialmente em uma época em que as economias globais estão cada vez mais interligadas, é importante lembrar que essa questão é complexa, com muitos fatores que podem influenciar (de decisões do governo até oscilações externas) e não há uma solução rápida ou definitiva para retomar o crescimento do país.
Para se manter na ativa ou até mesmo superar esse clima pessimista, o corretor imobiliário deve estar preparado para adotar novos hábitos e estratégias. Esse pode ser o momento para fazer negociações melhores e conquistar novos clientes. Apesar dos consumidores estarem mais inseguros, você poderá conseguir negócios indicando boas opções de investimentos, linhas alternativas de crédito (como os bancos privados) e perspectivas para o setor de locação, que já cresceu 32% no último ano. Esse é o momento ideal para apostar em sua qualificação, investir em estudos e atualizar-se em novas ferramentas de atendimento.
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